sábado, janeiro 30, 2010

16 - Colares e Brincos.

Postado por Rose Pink às 1/30/2010 07:24:00 PM 0 comentários


sexta-feira, janeiro 29, 2010

15 - Texto de Martha Medeiros

Postado por Rose Pink às 1/29/2010 10:46:00 PM 0 comentários
Gosto muito dos texto de Martha Medeiros e como é fim de semana deixo este para as amigas e/ou amigos que visitam o Balaio. "O assunto "amor" é sempre cafonérrimo"
Quem é que nunca teve um Rodrigo, um Marcelo, um Felipe, um Rafael?
Ou um... tudo bem, pode ser uma Roberta, uma Juliana, uma Daniele
ou uma Patrícia... Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa!
Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é
o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo quer
possuir 10 ao mesmo tempo!
A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone
é sempre altíssima...Mas e aí? O que isso te acrescenta? Nessas horas sempre
surge aquela tradicional perguntinha: "Por que aquela pessoa pela qual você
trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no
sofá da sala não despenca logo na sua vida?"
Se o tal "amor" é impontual e imprevisível, que se dane!
Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que
diz que não é...
"Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer.
"M-E-N-T-I-R-A! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido...
Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade.
Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra
metade da laranja...
No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona, piegas... Mas é a realidade.
Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo.
Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas
nunca teve a oportunidade de viver um grande amor.
Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada,
de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...Não lembro se foi o "Wando" ou se foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho..." eles não venderiam mais nenhum disco.
Não adianta, o público gosta e vibra com o "brega".
Não adianta tapar o sol com a peneira.
Por mais que você não admita:
você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em "Titanic" e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em
"Uma Linda Mulher".
Existe pelo menos uma música sertaneja ou um "pagodinho" que te deixe
com dor de cotovelo. Você sabe a letra de pelo menos uma das músicas de
"Sandy e Júnior", nem que seja para cantar com a música de fundo.
Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da
rua você sente a maior inveja. Você já se pegou escrevendo o seu nome
e o da pessoa pelo qual você está apaixonada no espelho embassado
do banheiro, ou num pedacinho de papel.
Você já se viu cantando o mantra "Toca, telefone, toca" em alguma das
sextas feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja.
Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça
numa "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco.
Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o
tal "E foram felizes para sempre" e adora quando passa na TV aqueles comerciais de margarina, a là Doriana, no maior estilo "super família feliz" durante o intervalo das novelas...Bem, preciso continuar? Ok, acho que não...
Mas, assim como você, eu também me nego a confessar qualquer uma das
situações descritas acima, até porque, nós, mulheres, não somos mulheres
de ficar sonhando acordada, ou paradas esperando a vida passar.
E, todos nós, morremos mas não perdemos a pose, certo?! "
 

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